terça-feira, fevereiro 20, 2007
ver o mar
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
(mais)
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2 comentários:
ao mar deita-se o rio, como uma ninfa se deita aos braços do valente soldado...
Por vezes, Lídia, temos de apanhar a vida pelos cabelos, ainda que escorreguemos. Sabes, há pelo menos um grande riso de comoção na queda!
Ricardo Reis. O mais atrofiado dos heterónimos XD
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