Ontem acabei de re-ver o Ghost in the Shell: Innocence, um filme de anime fantástico. A banda sonora é muito boa, contribuindo imenso para o mood do filme. Há passagens com ambientes espetaculares, nomeadamente o tema de abertura do filme, e a chegada a uma determinada cidade. Neste último cenário está a decorrer uma especie de desfile de carnaval, com imagens e planos simplesmente espetaculares. Um filme imperdível!
quinta-feira, março 31, 2005
Ghost in the Shell II
Ontem acabei de re-ver o Ghost in the Shell: Innocence, um filme de anime fantástico. A banda sonora é muito boa, contribuindo imenso para o mood do filme. Há passagens com ambientes espetaculares, nomeadamente o tema de abertura do filme, e a chegada a uma determinada cidade. Neste último cenário está a decorrer uma especie de desfile de carnaval, com imagens e planos simplesmente espetaculares. Um filme imperdível!
sábado, março 26, 2005
Investimentos II
Retomando a questão dos investimentos, esqueci-me de mencionar alguns pontos interessantes:
Porque razão um indicador tão fundamental como o EPS (ou o PER) são tão dificeis de encontrar? Os EPS normalmente aparecem nos relatórios financeiros, de uma forma nem sempre muito explícita. Em alguns casos meritórios, até chegam a aparecer nas páginas iniciais da secção para investidores da respectiva página da empresa. O motivo é simples: com a intenção de passar uma imagem de boa saúde financeira, nem sempre este indicador favorece essa imagem que se quer passar. Por isso é mais comum encontrar-se indicadores com nomes crípticos como EBITDA. Este indicador representa o resultado da empresa antes de serem descontados juros de empréstimos bancários, impostos, depreciação e amortizações. Ou seja, é normalmente um valor superior ao EPS, e esconde possíveis debilidades financeiras tais como dívidas elevadas, por exemplo. Este é apenas um dos muitos motivos por detraz da dificuldade em analisar a saúde financeira de empresas.
Um exemplo: no site da EDP podemos encontrar um PDF com os slides da apresentação de resultados de 2004. Nessa apresentação o EPS aparece em letras bem pequeninas no segundo slide -- 0,127€ em 2003, 0,120€ em 2004 -- mas encontramos o EBITDA por todo lado! Podemos encontrar o EBITDA de todos os componentes do grupo EDP. O EBITDA e o resultado líquido aumentam de 2003 para 2004, mas o EPS não. Porquê? Em 2004 houve uma operação de aumento de capital, através da emissao de mais de 650 milhões de acções. Ou seja, o número total de acções que constituem a EDP aumentou, o que implica que os lucros da empresa são distribuídos por mais acções. Isto explica porque é que, apesar do resultado líquido ter aumentado, o EPS desceu. Claro que este facto deve ser tomado em linha de conta ao avaliar o valor de uma acção da EDP. Aliás, o mercado por si já tratou disso, pois antes do aumento de capital a EDP rondava os 2,35€ e agora anda pelos 2,20€.
O único sitio onde se podem encontrar os EPS de empresas da Euronext Lisboa que conheco é no Painel do Investidor do Jornal de Negócios.
Contudo, avisaram-me que a informação relativa ao EPS está extremamente desactualizada...
Contudo, informação sobre cotações, mais ou menos em tempo real, abundam em todos os orgãos de comunicação social. É verdade que já esteve pior: lembro-me dos telejornais comuns com os tickers das cotações das acções, actualizadas ao minuto! Que paranoia...
Mas qual é o interesse de omitir informação essencial como o EPS, e inundar o público com informação instantânea sobre o que sobe e o que desce na bolsa? Há um motivo muito forte: marketing por parte das corretoras. Inundar o público sobre subidas e descidas induz nelas a ideia que oportunidades de ganhar dinheiro fácil estão a passar-lhe pela frente. Comprar e vender acções é um negócio extremamente lucrativo para as corretoras. Por cada transação, normalmente levam uma comissão fixa, acrescida por vezes de uma percentagem do montante envolvido.
Por exemplo, a BIGonline cobra praticamente 8€ por transacção, mais 0,1% se o montante for superior a 250000€. Ou seja, se comprarmos 1000€ de uma determinada acção, e a vendermos a seguir, o banco leva-nos 16€, ou seja 1,6% do montante inicial. Ao ponderar se o investidor em causa deve ou não vender esse lote de acções, convém não esquecer que 1.6% da eventual subida da cotação é simplesmente engolida pelo banco! Isto já para não falar no imposto do estado sobre as mais valias...
Ou seja, compra e venda de acções, independentemente de o cliente ganhar ou nao, é sempre lucrativo para o banco! Daí que na epoca da grande euforia bolsista da chamada bolha da Internet, as corretoras online tenham proliferado como cogumelos. Corretagem online, numa época em que o público e os media estavam eufóricos com o mercado de acções, era um negócio extremamente lucrativo. Claro que depois do crash, mais de metade destes sites desapareceram...
Outro exemplo: quem não reparou já como a Pararede aparece frequentemente nas listas de maiores subidas (e descidas) do dia? Para um leigo até podia parecer um título interessante, onde se pode ganhar dinheiro fácil aproveitando uma destas subidas em flecha. Contudo, se formos ao site da empresa e lermos um relatório financeiro -- por exemplo o de 2003 -- verificamos que a Pararede teve prejuizos de 43 milhões e de 16 milhões de euros, em 2002 e 2003 respectivamente. Ora, quem é que no seu juizo perfeito irá comprar acções de uma empresa nestas condições? Só mesmo para especular na bolsa...
Especular na bolsa não faz ninguém rico. Claro que há quem tenha sorte. Mas há quem tenha azar. Ou seja, é um jogo!
Mas não se deve confundir especulação com investimento. A ideia do value investing de Benjamin Graham é precisamente o contrário de especular: tomar decisões sobre compra e venda de acções devidamente fundamentadas.
Porque razão um indicador tão fundamental como o EPS (ou o PER) são tão dificeis de encontrar? Os EPS normalmente aparecem nos relatórios financeiros, de uma forma nem sempre muito explícita. Em alguns casos meritórios, até chegam a aparecer nas páginas iniciais da secção para investidores da respectiva página da empresa. O motivo é simples: com a intenção de passar uma imagem de boa saúde financeira, nem sempre este indicador favorece essa imagem que se quer passar. Por isso é mais comum encontrar-se indicadores com nomes crípticos como EBITDA. Este indicador representa o resultado da empresa antes de serem descontados juros de empréstimos bancários, impostos, depreciação e amortizações. Ou seja, é normalmente um valor superior ao EPS, e esconde possíveis debilidades financeiras tais como dívidas elevadas, por exemplo. Este é apenas um dos muitos motivos por detraz da dificuldade em analisar a saúde financeira de empresas.
Um exemplo: no site da EDP podemos encontrar um PDF com os slides da apresentação de resultados de 2004. Nessa apresentação o EPS aparece em letras bem pequeninas no segundo slide -- 0,127€ em 2003, 0,120€ em 2004 -- mas encontramos o EBITDA por todo lado! Podemos encontrar o EBITDA de todos os componentes do grupo EDP. O EBITDA e o resultado líquido aumentam de 2003 para 2004, mas o EPS não. Porquê? Em 2004 houve uma operação de aumento de capital, através da emissao de mais de 650 milhões de acções. Ou seja, o número total de acções que constituem a EDP aumentou, o que implica que os lucros da empresa são distribuídos por mais acções. Isto explica porque é que, apesar do resultado líquido ter aumentado, o EPS desceu. Claro que este facto deve ser tomado em linha de conta ao avaliar o valor de uma acção da EDP. Aliás, o mercado por si já tratou disso, pois antes do aumento de capital a EDP rondava os 2,35€ e agora anda pelos 2,20€.
O único sitio onde se podem encontrar os EPS de empresas da Euronext Lisboa que conheco é no Painel do Investidor do Jornal de Negócios.
Contudo, avisaram-me que a informação relativa ao EPS está extremamente desactualizada...
Contudo, informação sobre cotações, mais ou menos em tempo real, abundam em todos os orgãos de comunicação social. É verdade que já esteve pior: lembro-me dos telejornais comuns com os tickers das cotações das acções, actualizadas ao minuto! Que paranoia...
Mas qual é o interesse de omitir informação essencial como o EPS, e inundar o público com informação instantânea sobre o que sobe e o que desce na bolsa? Há um motivo muito forte: marketing por parte das corretoras. Inundar o público sobre subidas e descidas induz nelas a ideia que oportunidades de ganhar dinheiro fácil estão a passar-lhe pela frente. Comprar e vender acções é um negócio extremamente lucrativo para as corretoras. Por cada transação, normalmente levam uma comissão fixa, acrescida por vezes de uma percentagem do montante envolvido.
Por exemplo, a BIGonline cobra praticamente 8€ por transacção, mais 0,1% se o montante for superior a 250000€. Ou seja, se comprarmos 1000€ de uma determinada acção, e a vendermos a seguir, o banco leva-nos 16€, ou seja 1,6% do montante inicial. Ao ponderar se o investidor em causa deve ou não vender esse lote de acções, convém não esquecer que 1.6% da eventual subida da cotação é simplesmente engolida pelo banco! Isto já para não falar no imposto do estado sobre as mais valias...
Ou seja, compra e venda de acções, independentemente de o cliente ganhar ou nao, é sempre lucrativo para o banco! Daí que na epoca da grande euforia bolsista da chamada bolha da Internet, as corretoras online tenham proliferado como cogumelos. Corretagem online, numa época em que o público e os media estavam eufóricos com o mercado de acções, era um negócio extremamente lucrativo. Claro que depois do crash, mais de metade destes sites desapareceram...
Outro exemplo: quem não reparou já como a Pararede aparece frequentemente nas listas de maiores subidas (e descidas) do dia? Para um leigo até podia parecer um título interessante, onde se pode ganhar dinheiro fácil aproveitando uma destas subidas em flecha. Contudo, se formos ao site da empresa e lermos um relatório financeiro -- por exemplo o de 2003 -- verificamos que a Pararede teve prejuizos de 43 milhões e de 16 milhões de euros, em 2002 e 2003 respectivamente. Ora, quem é que no seu juizo perfeito irá comprar acções de uma empresa nestas condições? Só mesmo para especular na bolsa...
Especular na bolsa não faz ninguém rico. Claro que há quem tenha sorte. Mas há quem tenha azar. Ou seja, é um jogo!
Mas não se deve confundir especulação com investimento. A ideia do value investing de Benjamin Graham é precisamente o contrário de especular: tomar decisões sobre compra e venda de acções devidamente fundamentadas.
Ghost in the Shell
Esta série de animação é simplesmente excelente! Tudo começou com uma manga de Masamune Shirow com o nome Ghost in the Shell. O contexto é similar ao do Blade Runner, um dos meus filmes favoritos de sempre.
Em 1995 um filme com o mesmo título foi produzido, tendo-se seguido em 2002 a série de televisão com o subtítulo Stand Alone Complex. Em 2004 surge a sequela do filme (Innocence). Na Amazon podem-se encontrar DVDs da série até ao volume 7.
O que me atrai mais no Ghost in the Shell? Por um lado, claro que o retomar do ambiente do Blade Runner é um ponto muito forte. Mas por outro há aspectos muito interessantes, como a banda sonora (ver por exemplo aqui), e a combinação da tecnologia futurista com sensualidade feminina. Claro que é discutivel até que ponto se conseguem explicar gostos. Por isso, fico-me por aqui: adoro!
Investimentos
Este livro revolucionou a minha forma de pensar sobre investimentos, principalmente no que toca a acções. O autor -- Benhamin Graham -- foi o pioneiro, na década de 40, do paradigma de value investing. Apesar de ter sido originalmente publicado em 1973, já na sua quarta edição revista, o seu conteúdo é extremamente actual. Acresce que os capítulos são intercalados por comentários actuais (de 2003, na edição que tenho), que complementam e demonstram como as ideia de Graham continuam actuais.
Uma das ideias mais fortes do livro, a meu ver, é a afirmação que o que deve distinguir um investidor "agressivo" de um investidor "defensivo", não é tanto a propensão para correr riscos, mas sim o tempo que esse investidor esta disposto a dedicar ao estudo e acompanhamento dos seus investimentos. Não se trata de seguir o mercado dia a dia -- Graham chega a ridicularizar esta obsessão de seguir o mercado -- mas sobretudo de se ter tempo para estudar a saúde financeira dos alvos dos investimentos.
Agora com a Internet tudo isto tornou-se muito mais fácil. No site de qualquer empresa cotada na bolsa é possível descarregar os relatórios financeitos dos últimos anos. Contudo, esta tarefa é extremamente consumidora de tempo (falo por experiência própria!).
No caso das acções, por exemplo, um dos indicadores mais importantes é o Earnings Per Share (EPS) (resultado líquido por acção, em portugues). Este valor é divulgado anualmente e é calculado dividindo o resultado líquido pelo número de acções em que a empresa esta dividida. O resultado líquido corresponde a todas as vendas subtraídas de todos os custos de funcionamento, ou seja, é o lucro final obtido. A ideia do EPS é medir o valor real desse lucro, por cada acção da empresa, uma vez que uma acção representa uma fracção de posse da empresa. (se alguém conseguir obter mais de 50% das acções de uma empresa, na prática tem poder total sobre ela). Deste EPS, uma fracção fica na empresa, para ser re-investido, e o restante é dividido pelos acionistas, na forma de dividendos. O EPS representa assim a capacidade de uma empresa de gerar lucro.
Qual é a relevância deste indicador? O valor absoluto do preço de uma acção tem pouco interesse per se: podemos comparar com os maximos e mínimos históricos, com médias moveis, e todas as outras ferramentas dos especuladores bolsistas. Mas essa não é uma forma inteligente de investir -- segundo Graham, a ideia de que os especuladores bolsistas fazem fortunas na bolsa é um mito. O quociente entre o preço de uma acção e o EPS da companhia em causa (no último exercicio, ou na média dos últimos anos) corresponde a outro indicador fundamental: o PER (ou P/E, denominado Price to Earnings Ratio. Isto corresponde a quantas vezes o preço de uma acção é superior ao EPS. Por exemplo, um PER de 20 corresponde a um preço de uma acção vinte vezes superior ao EPS. Como estamos a dividir duas grandezas monetárias, o PER não tem dimensões. E por outro lado, podemos comparar PER de empresas diferentes, uma vez que factores de escala afectam o preço e o EPS de igual forma.
A filosofia de Graham é que apenas se deve comprar acções quando o seu preço for suficientemente atractivo, e vender quando o seu preço se tornar demasiado alto. Mas então o que é um preço baixo ou um preço alto? É nesta avaliação que entra o PER. Segundo Graham, nunca se deve comprar uma acção com um PER igual ou superior a 15 (quinze). Por outro lado, se o PER de uma acção subir para valores superiores a 20 ou 25, então pode ser boa altura para vender.
Tipicamente os mercados acionistas oscilam entre duas fases: a chamada bull market, onde os preços subem desmesuradamente, e a bear market que mais parece uma depressão total. Investidores menos informados (tipicamente o público em geral) tem uma perigosa tendencia natural para achar que o mercado esta interessante nas fases de bull, onde tipicamente só se torna do conhecimento geral, por sucessivas noticias na comunicação social, quando os preços já estao perigosamente altos, e desinteressam-se (vendendo) quando o mercado está deprimido.
Ora, o investidor inteligente deve fazer precisamente o contrário: quando o mercado esta deprimido é a melhor para fazer "compras", ou seja, procurar acções de boas empresas que estão a transaccionar a preços de saldo (olhando para os EPS dos últimos anos). Nas fases do mercado mais animadas, e consequentemente mais especulativas, é quando se deve pensar duas vezes se é boa ideia continuar a possuir determinadas acções, uma vez que -- como a história mostra -- as fases de bull market são sempre sempre sempre seguidas por um crash bolsista. Foi assim com a depressão da decada de 30 nos E.U.A., tal como foi com a chamada "bolha da Internet".
Conclusão: caso queira reunir dinheiro para projectos futuros, a longo prazo (seja comprar uma casa, sem ter de passar anos a pagar juros ao banco, pouco ou nada amortizando no valor emprestado, seja preparar uma reforma mais confortável financeiramente), e não lhe agrade a ideia de a inflacção ir rapando parte das suas economias, trate de estudar de uma forma séria como investir o seu dinheiro. E uma excelente forma de começar é lendo este livro!
Before Sun-whatever
Acabei de ver o filme Before Sunrise, que em estreou 1995. O que me levou a procurar este filme foi ter visto, há já algum tempo, a sequela Before Sunset no cinema.
Gostei deste último bastante, por vários motivos: primeiro, trata-se de um filme onde 99% dos dialogos são exclusivamente entre duas pessoas. O filme consiste em 80 minutos de dialogo entre duas pessoas. A partida isto podia ser uma ideia entediante, pelo menos para mim. E portanto foi uma surpresa ver-me agarrado ao dialogo de principio ao fim, sem sinal de saturação. Os dialogos estão muito bem escritos -- leia-se realistas -- e os dois actores funcionam muito bem juntos.
Em segundo lugar, apesar de fisicamente toda a acção se passar num simples passeio por uma cidade por parte de duas pessoas, a relação entre elas faz um percurso bastante rico: começa num contexto, e termina noutro. Não é que o final seja uma grande surpresa -- o decorrer a coisa vai tornando-o inevitavel.
Em terceiro lugar, a filmagem da sequela ocorre 9 anos após a filmagem do primeiro filme, correspondendo ao mesmo intervalo de tempo na história. Os actores estão de facto 9 anos mais velhos. À primeira vista pode-se dizer que é preciso ter paciência para esperar 9 anos entre filmagens...
A sequela pode-se ver bem sem se ter visto o Before Sunrise, pois há referências suficientes para se ter uma ideia do que se passou. Contudo não resisti em procurar e ve-lo. O Before Sunrise é, do meu ponto de vista, mais straightforward do que a sequela. Contudo goza do mesmo formato -- 99% do tempo de dialogo entre duas personagens, um passeio por uma cidade (Viena de Austria neste caso) -- e tanto o script como o desempenho dos actores não está abaixo do que na sequela.
Conclusão: para quem está farto de filmes feitos tipo salsicha que Holywood produz industrialmente e nos vende com quantidades imensas de marketing tipo-sabonete, aqui está um par de filmes muito interessantes.
quinta-feira, março 24, 2005
Lounge Radio
Rádios online há muitas. Ao longo dos últimos tempos convergi em apenas duas rádios, ambas excelentes. Sou capaz de as estar ouvir o dia todo, raramente me cansando, ou me saturando. São elas a Lounge Radio e a KJAZ (a primeira de lounge music e a segunda de jazz).
Foi na primeira que ouvi pela primeira vez um DJ-set absolutamente incrivel, em que as faixas se sucediam com uma fluidez e coerencia, cada uma melhor do que a anterior. O autor do mix: DJ-Goop. Após lhe ter enviado um bem merecido donativo, recebi password para ter acesso aos outros mixes todos, e gravei dois CDs de dados com os MP3s todinhos. É verdade que nem todos são tão interessantes, e alguns mais ao estilo DUB, confesso que pouco ou nada me cativam.
Do DJ-Goop, de entre as dezenas de mixes que ele disponibiliza nas páginas dele, destaco, de uma forma não totalmente desprovida de ordem de preferência:
cosmopolitan-affairs.mp3
ambergris-anticipation.mp3
lounge-radio-mix.mp3
tango-y-samba.mp3
Sexta sinfonia de Mahler
Ena, ontem chegou o CD da 6a sinfonia de Mahler que tinha encomendado pela Amazon. Em vez de encomendar directamente, usei um daqueles links de novos e usados. Tinham-me aconselhado como uma boa ideia. Os novos vêm aparentemente com aspecto de novo. Confirmou-se: tirando um canto rachado, o resto veio impecavel!
Quanto à musica, estou a ouvi-la neste momento pela primeira vez, enquanto escrevo esta entrada. Escuso-me a comentar, porque nunca gostei de nada de Mahler à primeira audição. Mahler requer algum esforço, várias audições, para que depois se chegue à conclusão de que se gosta ou não. Aconteceu assim com as minhas outras sinfonias favoritas de Mahler, por ordem decrescente de preferência: sinfonias números 7, 5, e 1. Tenho por aqui também um CD com a 2 e a 4, mas não me cativam, pelo menos por enquanto (com excepção de uma ou outra faixa).
Outro aspecto, que confesso não lhe ser insensivel, é o design gráfico dos CDs. Não só a Deutsche Grammophon (DG) tem normalmente a melhor música, como também, do meu ponto de vista, o melhor design gráfico de capas de CDs. Pode-se achar ridiculo que se compre CDs com base na imagem gráfica, mas estou-me nas tintas. Contudo, os meus melhores CDs de música clássica são da DG. Quando compro, na dúvida, compro sempre DG.
Em particular, a série de sinfonias de Mahler da DG com Pierre Boulez como maestro tem das capas mais lindas que já vi. Vejamos:
Não são lindos?
PS: Destes, só não tenho a sinfonia número 4. Portanto, quem me quiser oferecer um CD, já sabe... ;)
I'm back!
Wow, long time no see. Este blog tem estado morto desde... hum... 2003! Quase 2 anos de inactividade. Este post é para re-inaugurar o blog, he he he. See ya later...
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