terça-feira, outubro 11, 2005

Ryan



Passava pouco tempo da meia-noite de domingo que ao ligar a televisão na 2: fiquei fascinado com uma curta-metragem que estava a dar. Chama-se Ryan, foi realizado por Chris Landreth. Trata-se de um documentário sobre um criador Canadiano (Ryan Larkin), que após ter realizado trabalho pioneiro na área de animação, caiu numa espiral de alcool e cocaina, sendo actualmente um pedinte nas ruas de Montreal. O documentário está na forma de uma animação, mas as vozes são reais, de gravações de entrevistas realizadas pelo próprio realizador.

O que me deixou "speechless" foi o estilo de animação. Confesso que nunca tinha visto nada assim. É animação 3D, com um nível de detalhe fantástico, mas com um ambiente, fuido, psicadélico, irreal, metafórico (tenho dificildade em explicar).

In Ryan we hear the voice of Ryan Larkin and people who have known him, but these voices speak through strange, twisted, broken and disembodied 3D generated characters... people whose appearances are bizarre, humorous or disturbing. [...] an original, personal, hand animated three­dimensional world which Chris calls ´psychological realism´.

A world encapsulated in the words of Anais Nin:
We don´t see things as they are. We see things as we are.


(nota: apesar de pouco ou nada significar, este filme ganhou um Oscar de curtas-metragens animadas em 2004)

1 comentário:

Anónimo disse...
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